Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois
Deus terá misericórdia delas. Mateus 5:7
Assombrosamente desumano. Palavras não bastam para explicar
a viagem de hoje. Uma solitária ferrovia adentra pelos portões de uma estação.
Um letreiro de ferro, em alemão, anuncia: “O trabalho liberta”. Ali chegariam
passageiros desinformados sobre a verdadeira razão daquela parada. Não se
tratava de um destino qualquer, mas do fim cruel de suas próprias vidas.
Auschwitz. Este foi o nome perverso do acampamento mais
macabro que a mente humana construiu. Materializando a face do mal, na Segunda
Guerra Mundial, os nazistas levantaram enormes campos de concentração com um
objetivo: exterminar judeus e dissidentes do sistema. Dentre esses campos de
extermínio, Auschwitz foi o pior.
Calcula-se que lá foram mortos mais de um milhão de
inocentes. Ao chegarem dentro de vagões, milhares de adultos, idosos e crianças
passavam por uma triagem. Alguns eram selecionados para os horríveis
experimentos de Mengele, o médico da morte. A grande maioria era conduzida aos
porões das câmaras de gás. Enganadas, quase duas mil pessoas de cada vez eram
asfixiadas pelo gás mortal após as portas de ferro serem lacradas. O que elas
inicialmente pensavam que fosse um “banho higienizador” era veneno mortal.
Impensável. Os pouquíssimos sobreviventes de tamanho
suplício não conseguiram descrever o cheiro dos fornos que consumiam os
cadáveres. Segundo alguns relatos, o odor da morte era sentido a quilômetros.
Famílias inteiras foram dizimadas. Tudo isso por causa da loucura de um homem
que enlouqueceu uma nação.
Quando perdeu a guerra, Hitler se matou antes de ser
julgado. Mas deixou um dos piores legados da história da humanidade. Tudo isso
por causa de suas terríveis escolhas.
Isso nos serve de alerta sobre o que o ser humano é capaz de
fazer quando se afasta de Deus. Por isso, seja diferente. Viva com Jesus a
ponto de sentir a dor diante da ideia de fazer mal a alguém. Não prejudique os
sonhos de ninguém, muito menos use as pessoas como trampolim para os seus
próprios interesses. A eternidade o recompensará.