sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Meditação do dia 20, 21 e 22 de setembro

Deus Provê




Sob a Tua palavra lançarei as redes. Lucas 5:5

João foi um dos primeiros a reconhecer Jesus como o Messias. Ouviu a pregação de João Batista e sabia que ele havia sido enviado como o precursor dAquele que era a Esperança de Israel. Para João e André, João Batista apontou Jesus como “o Cordeiro de Deus”. [...] Jesus os viu seguindo-O e convidou-os a irem à Sua humilde morada. Ficaram com Ele aquela noite e, ao saírem de Sua presença, tinham plenamente confirmada a fé em Seu caráter divino e em Sua missão.

André foi em busca de seu irmão, Simão, e o trouxe a Jesus, saudando-­­o com a declaração: “Achamos o Messias” (Jo 1:41). No dia seguinte, Jesus chamou Felipe para segui-Lo. [...]

Daí em diante, André, Pedro, Tiago e João passaram a ser conhecidos como discípulos de Jesus. [...]

Embora eles assistissem às pregações de Jesus e passassem bastante tempo em Sua companhia, ainda continuavam em seu humilde trabalho. Mas havia chegado o tempo em que eles deveriam deixar suas redes, seus barcos de pesca e estar mais intimamente ligados a Jesus. Multidões O seguiam em Seu ministério. Então, ao ensinar junto ao lago de Genesaré, “aconteceu que, ao apertá-Lo a multidão para ouvir a palavra de Deus” (Lc 5:1), Ele entrou no barco de Pedro e dali ensinava o povo espalhado na encosta às margens do lago. “Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar” (v. 4).

Pedro respondeu que haviam trabalhado toda noite e não tinham pego coisa alguma. O trabalho havia sido infrutífero, mesmo em uma época própria para a pesca, e não havia probabilidade alguma de êxito naquele momento, “mas”, respondeu Simão, “sob a Tua palavra lançarei as redes”

(v. 5). Assim foi feito, e a quantidade de peixes foi tão grande que a rede não pôde contê-los. Tiago e João, companheiros de André e Pedro, foram chamados para ajudá-los. [...]

Uma obra importante e solene estava diante deles. Deviam abandonar seu único meio de subsistência e gastar sua vida em abnegados esforços para salvar os pecadores que perecem. Antes, porém, de chamá-los para essa vida de renúncia e dependência de Deus, o amoroso Salvador mostrou-lhes que, como Senhor do Céu e da Terra, Ele era plenamente capaz de suprir todas as necessidades deles (Signs of the Times, 8 de janeiro de 1885).




Fé Simples



Hoje, afronto as tropas de Israel. Dai-me um homem, para que ambos pelejemos. 1 Samuel 17:10

Durante quarenta dias, o exército de Israel havia tremido diante do pretensioso desafio do gigante filisteu. O coração desfalecia dentro deles ao olharem para as dimensões de sua estrutura corporal, medindo seis côvados e um palmo de altura [aproximadamente 3,2 metros]. Trazia à cabeça um capacete de bronze e achava-se vestido de uma armadura que pesava cinco mil ciclos [mais de 70 quilos]. Tinha também grevas de bronze sobre as pernas [proteção usada para as canelas e joelhos]. A armadura era feita de lâminas de bronze que se sobrepunham umas às outras, semelhantes às escamas de um peixe. Estavam tão intimamente unidas, que nenhum dardo ou seta poderia de qualquer maneira perfurá-la. [...]

Por 40 dias, pela manhã e à tarde, Golias havia se aproximado do acampamento de Israel, dizendo em alta voz: “Para que saireis a ordenar a batalha? Não sou eu filisteu, e vós, servos de Saul? Escolhei dentre vós um homem que desça a mim. Se ele puder pelejar comigo e me ferir, seremos vossos servos; porém, se eu o vencer e o ferir, então, sereis nossos servos e nos servireis. [...] Ouvindo, então, Saul e todo o Israel essas palavras do filisteu, espantaram-se e temeram muito” (v. 8-11). Ninguém ousou ir contra esse pretensioso gigante, até que Davi, tomado de indignação diante das arrogantes palavras desse idólatra, apresentou-se a Saul como alguém que estava disposto a lutar para a glória de Deus e honra de Israel.

Embora Saul tivesse dado a Davi permissão para aceitar o desafio de Golias, o rei tinha pouca esperança de que Davi fosse bem-sucedido em sua ousada iniciativa. Foi dada ordem para vestir o jovem com a própria armadura do rei. O pesado capacete de bronze foi-lhe posto na cabeça; e a armadura, sobre o corpo; a espada do rei estava ao seu lado. Assim equipado, saiu ele para desempenhar sua incumbência, mas não demorou muito para que começasse a retroceder. [...] O primeiro pensamento na mente dos espectadores ansiosos foi que Davi havia resolvido não arriscar a vida enfrentando um adversário em um encontro tão desigual. Mas isso estava longe do pensamento do bravo moço. [...]

Voltando a Saul, pediu permissão para tirar a pesada armadura, dizendo: “Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei” (v. 39). [...] Que exemplo de coragem e sublime fé demonstrou o simples pastor de ovelhas diante dos exércitos dos israelitas e dos filisteus (Signs of the Times, 10 de agosto de 1888).


Em Nome do Senhor




Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. 1 Samuel 17:45

Davi tirou a armadura do rei e, em lugar dela, tomou apenas seu cajado, com seu alforje de pastor e uma simples funda. Escolhendo cinco pedras lisas do ribeiro, guardou-as e, com a funda na mão, aproximou-se do filisteu. O gigante deu ousadamente largos passos para frente, esperando encontrar o mais poderoso dos guerreiros de Israel. Seu escudeiro ia adiante dele, e parecia como se nada lhe pudesse resistir. Ao se aproximar mais de Davi, viu apenas um rapaz que, pela sua idade, podia se dizer que era um menino. O rosto de Davi tinha o aspecto rosado sadio, e sua forma esbelta, desprotegida de armadura, mostrava-se exposta. Entre o perfil do moço e as sólidas proporções do filisteu, havia um acentuado contraste.

Golias encheu-se de surpresa e ira. Sua indignação irrompeu em palavras com o propósito de aterrorizar e oprimir completamente o ousado jovem à sua frente. “Sou eu algum cão”, exclamou ele, “para tu vires a mim com paus?” (v. 43). Então o filisteu derramou sobre Davi as mais terríveis maldições por todos os deuses que conhecia. E bradou com escárnio: “Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo” (v. 44). Essa arrogante ameaça só serviu para inspirar o jovem com a mais elevada coragem, fazendo arder em seu coração um entusiasmo ainda maior para silenciar o inimigo de seu povo. Davi não fraquejou diante do campeão dos filisteus. Sabia que estava prestes a lutar pela honra de Deus e pela libertação de Israel, e seu coração estava tranquilo e cheio de esperança.
Dando passos à frente, disse ao seu adversário, em uma linguagem ao mesmo tempo simples e eloquente: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão; e ferir-te-ei, e te tirarei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às bestas da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel” (v. 45, 46) (Signs of the Times, 10 de agosto de 1888).

fonte cpb