quarta-feira, 23 de outubro de 2013

meditaçao da semana

Brilhando nas Trevas




Vós todos sois filhos da luz e filhos do dia. 1 Tessalonicenses 5:5


“Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo” (At 1:8). [...] Nada que pudesse de alguma forma resgatar os pecadores das armadilhas do inimigo foi deixado por Deus sem ser concluído. Derramou sobre os discípulos o Espírito Santo, para que fossem capacitados a cooperar com os agentes divinos em remodelar e transformar o caráter humano. [...]

Há maior júbilo no Céu por um pecador que se arrepende, do que pelos noventa e nove que supõem não necessitar de arrependimento. Quando ouvimos falar do êxito da verdade em alguma localidade, que toda a igreja participe em cânticos de regozijo e ascendam louvores a Deus. Seja o nome do Senhor glorificado por nós. [...]

Inteira consagração ao serviço de Deus revelará a modeladora influência do Espírito Santo em todo passo ao longo do caminho. Quando aparentes impossibilidades surgem em sua jornada, coloque seu coração diante da constante e completa eficiência do Espírito Santo, para que restrinja seu espírito cauteloso ao extremo. Quando sua fé se enfraquece, seus esforços são débeis, fale do grande Consolador, a Força do Céu. Quando inclinado a duvidar de que Deus está operando por Seu Santo Espírito através de agentes humanos, lembre-se de que Ele usou a igreja e a está usando para a glória de Seu nome. Se homens não obstruírem o caminho, Deus influenciará a mente de muitos outros para se dedicarem ao serviço ativo por Ele. [...]

O fim de todas as coisas está próximo. Deus está impressionando toda mente suscetível de receber as impressões de Seu Espírito Santo. Ele está enviando mensageiros que possam dar a advertência em cada localidade. Deus está provando o devotamento de Suas igrejas e sua disposição para obedecerem à orientação do Espírito. O conhecimento precisa ser aumentado. Os mensageiros do Céu devem ser vistos correndo de uma parte para outra, buscando por todos os meios possíveis advertir o povo dos juízos vindouros e apresentar as boas-novas de salvação por nosso Senhor Jesus Cristo. A norma da justiça deve ser exaltada. O Espírito de Deus está impressionando o coração dos seres humanos, e os que são sensíveis à Sua influência se tornarão luzes no mundo. Em toda parte, eles são vistos saindo para comunicar a outros a luz que receberam, como sucedeu após a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes. E ao deixarem sua luz brilhar, recebem mais e mais do poder do Espírito. A Terra é iluminada com a glória de Deus (Review and Herald, 16 de julho de 1895).



Dons do Espírito





A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. 1 Coríntios 12:1

Antes de deixar os discípulos, Cristo “assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:22). Depois disse: “Eis que sobre vós envio a promessa de Meu Pai” (Lc 24:49). Somente depois da ascensão, porém, foi o dom recebido em sua plenitude. Apenas quando os discípulos se renderam plenamente à Sua operação em fé e súplicas, foi derramado sobre eles o Espírito Santo. [...]

“Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens” (Ef 4:8). [...] Esses dons já são nossos em Cristo, mas a posse real depende de nossa recepção do Espírito de Deus.

Os talentos que Cristo confiou à Sua igreja representam especialmente os dons e bênçãos conferidos pelo Espírito Santo. [...] Nem todas as pessoas recebem os mesmos dons, porém a cada servo do Mestre é prometido algum dom do Espírito, segundo sua necessidade para a obra do Senhor.

Em todas as disposições do Senhor, não existe nada mais belo do que Seu plano de dar aos homens e às mulheres uma diversidade de dons. [...] Muitos têm recebido apenas um limitado preparo religioso e intelectual, mas Deus tem uma obra para essa classe de pessoas, se elas trabalharem com humildade, confiando nEle. [...]

Dons diferentes são concedidos a pessoas diferentes, para que os obreiros sintam sua necessidade uns dos outros. Deus outorga esses dons e eles são utilizados no Seu serviço, não para glorificar o possuidor, nem para enaltecer o ser humano, mas para exaltar o Redentor do mundo. [...]

Talvez pareça a alguns que o contraste entre seus dons e os de seus coobreiros é grande demais para permitir que se unam em esforço harmônico. Mas, ao se lembrarem de que há variedade de espíritos a serem atingidos, e que alguns rejeitarão a verdade apresentada por um obreiro, abrindo o coração à verdade de Deus ante o modo diferente de outro, espera-se que eles hão de se esforçar por trabalhar juntos, em união. Seus talentos, embora diversos, podem-se achar todos sob a direção do mesmo Espírito. Em toda palavra e ação, serão manifestados bondade e amor e, ao ocupar cada obreiro fielmente o lugar que lhe é designado, a oração de Cristo em favor da unidade de Seus seguidores será atendida. Então, o mundo conhecerá que esses são Seus discípulos (Signs of the Times, 15 de março de 1910).


O Pentecostes





Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. [...] Todos ficaram cheios do Espírito Santo. Atos 2:1, 4

Durante o período do Antigo Testamento, a influência do Espírito de Deus fora vista de maneira notável, mas não em sua plenitude. Ao longo de séculos, orações foram feitas, pedindo o cumprimento da promessa divina do derramamento do Espírito Santo, e nenhuma dessas súplicas fervorosas fora esquecida.

Cristo determinou que ao subir da Terra concederia um dom aos que haviam nEle crido e aos que haveriam de crer. Que dom bastante valioso poderia Ele conceder para assinalar e honrar Sua ascensão ao trono mediador? Precisaria ser digno de sua grandeza e realeza. Determinou-Se a dar Seu representante, a terceira pessoa da Divindade. Não poderia haver dádiva mais excelente. [...]
O Espírito esperava pela crucifixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Por dez dias fizeram os discípulos suas petições, e Cristo no Céu lhes acrescentou Sua intercessão. [...]

O Espírito foi concedido conforme Ele o prometera, e como um vento veemente e impetuoso veio sobre os que estavam reunidos, enchendo toda a casa. Veio com plenitude e poder, como se por séculos essa influência estivesse sendo reprimida. [...]
No dia de Pentecostes, as testemunhas de Cristo proclamaram a verdade, contando às pessoas as maravilhosas boas-novas da salvação por

meio de Cristo. Como uma espada flamejante de dois gumes, a verdade irradiou convicção ao coração humano. As pessoas se submeteram ao controle de Cristo. As boas-novas foram levadas às mais longínquas extremidades do mundo habitado. A igreja viu como de todos os lugares lhe afluíam conversos. O altar da cruz, que santifica o dom, foi reconstruído. Crentes foram convertidos de novo. Pecadores se aliavam aos cristãos para buscar a pérola de grande preço. Cumpriu-se a profecia: “E o que dentre eles tropeçar, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será [...] como o anjo do Senhor diante deles” (Zc 12:8). Cada cristão via em seu irmão a semelhança divina de benevolência e amor. Um único interesse prevalecia. Um objetivo absorvia todos os outros. Todos os corações palpitavam em harmonia.

O único empenho dos crentes era revelar a semelhança do caráter de Cristo e trabalhar pelo engrandecimento de Seu reino. [...] O Espírito de Cristo animava toda a congregação, porque tinham achado a pérola de grande preço (Signs of the Times, 1º de dezembro de 1898).



Os Frutos do Pentecostes




Ao verem a intrepidez de Pedro e João, [...] reconheceram que haviam eles estado com Jesus. Atos 4:13

Depois da crucifixão de Cristo, os discípulos eram um grupo indefeso e desalentado – como ovelhas sem pastor. Seu Mestre fora rejeitado, condenado e pregado na cruz humilhante. Os maiorais e sacerdotes judeus haviam declarado com escárnio: “Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-Se” (Mt 27:42). [...]

Mas a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, trouxe esperança e salvação ao mundo. Os discípulos se reanimaram. O desespero e o senso de inutilidade os havia abandonado. Seu caráter fora transformado, e eles se uniram pelos laços do amor cristão. Eram apenas homens humildes, sem dinheiro, considerados pelos judeus como meros pescadores. Não tinham nenhuma outra arma senão a Palavra e o Espírito de Deus. Entretanto, na força de Cristo, saíram para testemunhar da verdade e para triunfar sobre toda oposição. Revestidos da armadura divina, puseram-se a contar a maravilhosa história da manjedoura e da cruz. Sem honra ou reconhecimento terrestres, foram heróis da fé. De seus lábios, saíram palavras de eloquência divina que abalaram o mundo.

Os que rejeitaram e crucificaram o Salvador esperavam ver os discípulos desanimados, abatidos e prontos para negar seu Senhor. Com espanto, ouviram o testemunho claro e ousado dos apóstolos, dado sob o poder do Espírito Santo. Os discípulos trabalhavam e falavam como Seu Mestre havia trabalhado e falado, e todos os que os ouviam diziam: “Eles estiveram com Jesus e aprenderam dEle.”

Ao saírem os apóstolos, pregando a Jesus por toda parte, eles fizeram muitas coisas que os dirigentes judeus não aprovavam. O povo levava para a rua os doentes e os que eram afligidos por espíritos imundos. As multidões se aglomeravam ao redor dos discípulos, e os que haviam sido curados davam louvores a Deus e glorificavam o nome dAquele a quem os judeus haviam condenado, coroado de espinhos e feito com que fosse açoitado e crucificado. Jesus era agora exaltado acima dos sacerdotes e principais, e havia o perigo de que as ideias e doutrinas dos rabis sofressem descrédito, visto que os apóstolos declaravam até mesmo que Ele ressuscitara dentre os mortos. [...]

“E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo” (At 5:42). “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2:47) (Signs of the Times, 20 de setembro de 1899).




A Promessa do Espírito



Quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem? Lucas 11:13

A promessa do Espírito Santo foi a mais brilhante esperança e a mais forte consolação que Cristo poderia deixar a Seus discípulos quando Ele ascendeu ao Céu. As verdades da Palavra de Deus tinham sido sepultadas sob o entulho de interpretações errôneas. Os preceitos humanos, declarações de seres finitos, eram exaltados acima da Palavra do Deus vivo. Sob o poder esclarecedor do Espírito Santo, os apóstolos separaram a verdade de falsas teorias e deram ao povo a palavra da vida. [...]

O Espírito de Deus revelou Sua presença àqueles que, independentemente do medo ou do favor do público, declaravam a verdade que lhes fora comunicada. Sob a demonstração do poder do Espírito Santo, os [líderes] judeus viram sua culpa em recusar as provas que Deus havia enviado, mas não cederiam em sua ímpia resistência. [...]

Precisamos orar pela concessão do Espírito divino como o remédio para as pessoas enfermas de pecado. As verdades superficiais da revelação, que se tornaram claras e fáceis de compreender, são aceitas por muitos como se suprissem tudo que é essencial. Mas o Espírito Santo, atuando na mente, desperta intenso desejo pela verdade não corrompida pelo erro. Aquele que realmente está desejoso de conhecer o que é a verdade não pode permanecer na ignorância, pois a verdade preciosa recompensa o pesquisador esforçado. Precisamos sentir o poder convertedor da graça de Deus, e insisto com todos os que têm fechado o coração ao Espírito de Deus para que abram a porta e supliquem fervorosamente: Permanece comigo! [...]

O Senhor quer que cada um de Seus filhos seja rico na fé, e essa fé é o fruto da atuação do Espírito Santo na mente. Ele habita com toda pessoa que O recebe [...]

O Espírito Santo nunca desampara uma pessoa que está olhando para Jesus. Ele toma do que é de Cristo e mostra-o àquele que procura. E se o olhar se mantiver fixo em Jesus, a obra do Espírito não cessará até que a pessoa seja moldada à Sua imagem. Pela graciosa influência do Espírito, o pecador é transformado no espírito e no propósito, até se tornar um com Cristo. Sua afeição a Deus aumenta. Ele tem fome e sede de justiça e, contemplando a Cristo, é transformado de glória em glória, de caráter em caráter, e torna-se mais e mais semelhante a seu Mestre (Signs of the Times, 27 de setembro de 1899).



A Prova da Verdade





Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade. Efésios 6:14

Deus fez plena provisão nas Escrituras para nosso preparo contra o engano, e não teremos desculpa se, pela negligência à Palavra de Deus, não formos capazes de resistir às artimanhas do maligno. Precisamos vigiar e orar. Precisamos diariamente estudar as Escrituras com dedicação, para que não sejamos enganados pelo erro ilusório que parece verdade. [...]

João escreveu a respeito das cenas relativas ao nosso tempo. Disse ele: “Abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo” (Ap 11:19). A arca contém as tábuas em que a lei de Deus está gravada. Na Ilha de Patmos, João contemplou em visão profética o povo de Deus e viu que nesse tempo a atenção dos seguidores verdadeiros e leais de Cristo seria atraída à porta aberta do lugar santíssimo do santuário celestial. Viu que pela fé seguiriam a Jesus para dentro do véu em que Ele ministra acima da arca de Deus, contendo Sua lei imutável. O profeta descreveu os fiéis, dizendo: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Essa é a classe que instiga a ira do dragão por causa de sua obediência a Deus. [...]

Os ventos de doutrina soprarão com força sobre nós, mas não nos devemos deixar mover por eles. Deus nos concedeu o correto padrão de justiça e verdade – a lei e o testemunho. Há muitos que professam amar a Deus, mas, ao serem abertas as Escrituras diante deles e apresentadas as evidências que apontam os reclamos da lei de Deus, manifestam o espírito do dragão. Odeiam a luz e a rejeitam, para que suas ações não sejam reprovadas. Não comparam sua fé e doutrina com a lei e o testemunho. Desviam os ouvidos de ouvir a verdade. Impacientemente declaram que tudo o que desejam ouvir é a respeito da fé em Cristo [...]. Recusam-se a reconhecer o quarto mandamento, que requer que o ser humano santifique o dia do sábado. Declaram que o Senhor ensinou que o sábado de Sua lei não precisa ser guardado.

A Palavra de Deus declara: “Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (1Jo 2:4). [...] Nossa obra é exaltar a lei de Deus, pois Cristo declarou [...]: “Bem-aventurados aqueles que guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas” (Ap 22:14, ACF) 
(Signs of the Times, 22 de abril de 1889).



Enganos dos Últimos Dias




O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios. 1 Timóteo 4:1

Antes das últimas manifestações da obra da apostasia, haverá uma confusão da fé. Não haverá ideias claras e definidas a respeito do mistério de Deus. Será deturpada uma verdade após a outra. [...] Há muitos que negam a preexistência de Cristo e, com isso, negam Sua divindade. Não O aceitam como Salvador pessoal. Essa é uma negação total de Cristo. Ele é o Filho unigênito de Deus, um com o Pai desde o início. Por Ele, os mundos foram criados.

Ao negar a encarnação miraculosa de Cristo, muitos rejeitam outras verdades de origem celestial e aceitam as fábulas de invenção satânica. Perdem o discernimento espiritual e praticam aquilo que lhes é trazido e impresso em sua mente por meio da intervenção de Satanás. [...]

O espiritismo está prestes a cativar o mundo. Muitos há que julgam ser o espiritismo mantido por truques e imposturas, mas isso está longe da verdade. Um poder sobre-humano está operando de várias maneiras, e poucos têm ideia do que será a manifestação do espiritismo no futuro.

O fundamento do êxito do espiritismo foi posto nas afirmações feitas dos púlpitos de nossa terra. Os pastores têm proclamado como doutrinas bíblicas falsidades originadas no arquienganador. A doutrina da consciência após a morte, de o espírito dos mortos se comunicar com os vivos, não tem fundamento nas Escrituras. No entanto, essas teorias são afirmadas como sendo a verdade. Por meio dessa falsa doutrina, tem sido aberto o caminho para os espíritos dos demônios enganarem o povo, apresentando-se como os mortos. Instrumentos satânicos personificam os mortos, levando assim as pessoas ao cativeiro. Satanás tem uma religião, tem uma sinagoga e devotos adoradores. [...]

Os sinais e as maravilhas do espiritismo se manifestarão cada vez mais, à medida que o professo mundo cristão rejeitar a verdade abertamente revelada na Palavra de Deus e se recusar a ser guiado por um claro “assim diz o Senhor” (Jr 23:2), aceitando em seu lugar doutrinas e mandamentos humanos. [...]

A confederação do mal não subsistirá. Deus diz: “Ao Senhor dos Exércitos, a Ele santificai; seja Ele o vosso temor, seja Ele o vosso espanto. Ele vos será santuário” (Is 8:13, 14) (Signs of the Times, 28 de maio de 1894).



O Espiritismo e seu Fim





Eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro. Apocalipse 16:14

O grande poder presente no espiritismo tem sua origem no grande líder rebelde, Satanás, o príncipe dos demônios. É por meio de seus artifícios que os anjos maus são capazes de assumir o lugar dos mortos e, por meio da hipocrisia enganadora, levam os seres humanos a se relacionar com demônios. Os que se comunicam com os supostos espíritos dos mortos estão se comunicando com aqueles que exercerão um poder pervertedor e degradante sobre a mente. Cristo nos ordenou a não termos relação alguma com feiticeiros e com aqueles que tratam com espíritos familiares. [...]

Por anos, o espiritismo tem crescido em força e conquistado popularidade ao defender certo tipo de fé em Cristo. Assim, muitos protestantes estão obcecados com esse mistério de iniquidade. Não é de surpreender que sejam enganados, pois persistentemente se mantêm no erro de que, tão logo o fôlego deixa o corpo, o espírito imediatamente vai para o Céu ou para o inferno. Através da influência que essa doutrina exerce sobre eles, o caminho é preparado para a obra enganadora do príncipe das potestades do ar. [...]

Ao ser o Espírito de Deus retirado da Terra, o poder de Satanás se manifestará cada vez mais. O conhecimento que ele obteve por meio da conexão com Deus, como querubim cobridor, empregará agora para controlar seus súditos, que caíram de seu elevado estado. Usará todo poder de seu intelecto superior para representar erroneamente a Deus e instigar a rebelião contra Jesus Cristo, o Comandante do Céu. Na sinagoga de Satanás, ele subjuga sob seu cetro e sob seus conselhos os agentes que pode usar para promover sua adoração. Não é estranho encontrar formas de refinamento e manifestações de grandeza intelectual na vida e no caráter daqueles que são inspirados por anjos caídos. Satanás pode comunicar conhecimento científico e dar às pessoas capítulos sobre filosofia. Ele é conhecedor da história e versado na sabedoria mundana. [...]

Satanás usará seus agentes para operar diabólicos artifícios, a fim de dominar os santos de Deus, [...] no entanto, o povo de Deus pode observar tranquilamente o esquadrão de tropas do mal e chegar à triunfante conclusão de que, porque Cristo vive, também viveremos. [...] A confederação do mal será finalmente destruída (Signs of the Times, 28 de maio de 1894).