sábado, 19 de janeiro de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA DA MULHER DE 19.01.2013 A 31.01.2013


19 de janeiro Sábado


Milagre dos tempos modernos


Deem graças ao Senhor, proclamem o Seu nome; divulguem os Seus feitos entre as nações. Salmo 105:1

Depois que nosso ônibus capotou a caminho do congresso de jovens no Suriname, sofri com dores nas costas por muitos anos. Sentia dores constantes no ombro e nas costas e, à semelhança da mulher com o fluxo de sangue, fui a muitos médicos, sem encontrar cura. Praticamente todos os médicos que consultei após mudar-me para Maryland, cinco anos mais tarde, queriam operar minhas costas. Eu hesitava, e me recusei. Precisava exercitar-me diariamente para evitar uma dor lancinante.

Havia muitas coisas que não conseguia fazer com o lado direito. Além da sequela, eu tinha uma escoliose que não fora tratada. Comecei a orar diariamente por cura. Vinte e um anos passaram antes que eu fosse curada.

Eu caminhava mancando, e não podia manter o ombro direito para trás por causa do deslocamento permanente daquele lado. Com o passar dos anos, meu braço parecia encurtar.

Um dia, minha irmã mais velha veio me visitar. Eu continuava com os exercícios, como de costume, porém a dor parecia piorar muito. Eu me perguntava por que, já que minha rotina não mudara. Quando minha irmã perguntou acerca da minha aflição, contei-lhe sobre a dor que sentia desde o acidente. Ela pensou por um momento e depois disse que conhecia alguém que poderia ajudar-me em S. Tomas, Ilhas Virgens. Eu planejara ir até lá para um casamento em junho, e ela prometeu tomar providências para que eu o consultasse. Vi um pequeno raio de esperança.

Foram necessárias quase dez visitas a esse jovem senhor. Primeiro, ele mediu minhas pernas. O lado direito era alguns centímetros mais curto que o esquerdo! Ele colocou meus ligamentos e veias de volta à sua posição original. A seguir, trabalhou nas minhas costas e pernas, colocando-as no lugar. Depois de terminar, pediu-me que me pusesse em pé e colocasse para trás os dois ombros. Fiz isso com facilidade.

Sentia-me como uma nova pessoa; senti-me curada, e a dor desapareceu! O médico me aconselhou a ir com calma, porque os ossos haviam estado fora do lugar por tanto tempo que seria fácil retornarem. Pulei de alegria e me regozijei pelo milagre da cura. Posso agora imaginar como se sentiu aquela mulher que foi curada pelo próprio Jesus.

Irisdeane Henley-Charles

20 de janeiro Domingo

O que você quer?


“O que você quer que Eu lhe faça?”, perguntou-lhe Jesus. Marcos 10:51

Uma das perguntas favoritas de Jesus é: “O que você quer?” Muitas vezes não sabemos o que queremos, e Jesus nos desafia a esclarecer.

Anos atrás, passei por uma cirurgia oftalmológica. No meio do procedimento, o médico disse: “Raquel, há um problema, e seu olho direito será afetado.” Deixando o hospital naquele dia, o desejo do meu coração era me encontrar com Jesus e ouvi-Lo perguntar: “O que você quer que Eu lhe faça?” Alguma vez você já se encontrou numa situação assim, quando seu coração procurava uma resposta?

Quando leio a história do cego Bartimeu, considero fascinante que Jesus lhe tenha perguntado o que ele queria. Acho que a resposta é muito óbvia: o cego queria ver! Você não acha que isso era óbvio para Jesus? Receber a visão também significava uma mudança total no estilo de vida de Bartimeu. Ele teria que mudar tudo – não mendigar mais, ter um emprego de verdade, e ter seus olhos abertos de muitas outras maneiras. Mas por que Jesus perguntou o óbvio? Penso em duas razões: (1) energizar a fé e levá-la a expressar-se, e (2) ajudar a pessoa a decidir o que quer de Jesus.

Quando Deus perguntou a Salomão o que desejava, ele escolheu sabedoria. Isso era maior que riqueza, muitas esposas ou o favor entre todos os outros reinos ao seu redor. Mas ele acabou tendo todas essas coisas também.

Imagino que Bartimeu tenha servido como um tremendo encorajamento para outros. Quando recém-chegados perguntavam por Jesus, os discípulos apontavam para Bartimeu e diziam: “Jesus o curou da cegueira, como vocês sabem!” Cheio de louvor a Deus, Bartimeu trouxe glória a Jesus.

A cura de Bartimeu é um poderoso exemplo de como agrada a Jesus que nossa fé perceba sua oportunidade, agarre-a e se recuse a abandoná-la até receber de Deus o que precisa. Quem teria imaginado que esse pedinte se tornaria um doador? O que sua fé pode ajudar você a se tornar?

Que tal deixar que Deus lhe faça a mesma pergunta: “O que você quer que Eu lhe faça?” Esquadrinhe seu coração. O que você realmente deseja que Deus faça? Conte-Lhe; confie nEle!

Se comparecemos diante de Deus como os desalentados mendigos que somos, podemos acreditar que Cristo nos restaurará a visão e, como Bartimeu, veremos a Deus. Ao encarar este dia, lembre-se de que Jesus está perto. E lhe pergunta hoje: “O que você quer que Eu lhe faça?” Você tem a resposta?

Raquel Queiroz da Costa Arrais

21 de janeiro Segunda

Pessoas que mudam o mundo


Esses homens, que têm causado alvoroço por todo o mundo, agora chegaram aqui. Atos 17:6

Quando pensamos naqueles que mudaram o mundo, pensamos em pessoas famosas e poderosas. Com frequência, nos esquecemos das pessoas comuns que contribuíram para mudar a sociedade para melhor. Como enfermeira de idosos, ouço numerosas histórias que são uma bênção para mim. Guardo-as com carinho, especialmente porque os profissionais de saúde, no meu país, são proibidos de discutir religião no trabalho.

Anita precisa receber cuidados 24 horas por dia, porque sofreu atraso no seu desenvolvimento. Nasceu numa época da história do meu país em que as pessoas com graves deficiências eram isoladas daquelas consideradas “normais”. Também foi na época em que as garotas adolescentes tinham seus bebês furtados, porque alguns acreditavam que isso era o “melhor” para a mãe e o bebê.

Quando conheci Lee, irmã de Anita, ela contou a história. Anita fora uma filha muito desejada. Contou que haviam escolhido o nome de Anita antes do seu nascimento, e falou do cobertor que seu pai fizera antes de ela ser concebida. Enquanto ouvia essa história, meus pensamentos se voltaram para nosso Pai celeste, que nos conhecia antes que fôssemos concebidas e fez preparativos para nossa salvação antes que ela fosse necessária. Anita nasceu aparentemente normal, mas depois, sem razão, as coisas deram errado, e ficou óbvio que ela apresentava uma grave deficiência. Foi isolada da família e cresceu em instituições. Lee expressou remorso, dizendo que ela e suas irmãs foram proibidas de entrar em contato com Anita. Mesmo depois de adulta, Lee expressava sentimentos de culpa pelo modo como Anita fora tratada pela família. Aproveitei a oportunidade para explicar que, naquela época, as pessoas criam que estavam fazendo a “coisa certa”, e que são pessoas como ela que mudam a sociedade, desfazendo os erros do passado e produzindo uma sociedade que inclui todos os indivíduos, independentemente de idade, cor, capacidade ou gênero.

Lee, posteriormente, contou sobre sua fé cristã e disse que nunca entendeu por que Anita era inválida. Partilhou sua nova compreensão de João 9:3 acerca do homem que nascera cego, “para que se [manifestassem] nele as obras de Deus”. Ela nunca soube de minha fé cristã, muito menos de minha dificuldade para entender esse verso. Louvo a Deus por Anita e Lee, e pelo modo como a sociedade tem sido transformada por pessoas como essa mulher.

Bridgid Kilgour

22 de janeiro Terça


Enchendo recipientes vazios


Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nEle, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo. Romanos 15:13

De tempos em tempos, preciso de algum tipo de recipiente – potes e panelas, um cesto, balde ou vaso para flores.

Para encontrar o recipiente certo, preciso ir às compras. Há diferentes tamanhos, cores e formas, com preços diferentes a escolher. Estão todos vazios.

Para alcançar meu objetivo, é necessário tempo, dinheiro, tomada de decisões e a implementação. Uma vez feito tudo isso, posso encher os recipientes com aquilo que eu escolher.

Deus pede que sejamos vasos vazios; vazios de egoísmo, orgulho, inveja, discórdia, ciúme ou qualquer outra coisa que deixamos o inimigo colocar em nosso coração. Quando estamos vazios dessas coisas, mediante o Espírito Santo, Ele pode nos encher com Suas características, como amor, alegria, paz, gentileza, mansidão e bondade. Pode também otimizar os talentos e capacidades que nos deu para trazerem glória ao Seu nome.

Naturalmente, o processo de esvaziamento não é algo que possamos executar por conta própria. Quando tentamos fazê-lo através de nossos esforços, é certo que resultará em fracasso. O Espírito Santo é quem abranda e sensibiliza nosso coração e mente, para que tenhamos condições de ser transformados e preenchidos.

O esvaziamento de si mesmo é um processo diário. As bênçãos de Deus são novas cada manhã. Para recebê-las, devemos nos livrar de pensamentos, atitudes e um espírito que crie barreiras que as bloqueiam. Deus não intervirá contra nossa vontade. Nada há que Ele valorize mais do que nossa livre escolha. Mas Ele nos convida a pedir, para que possamos receber.

E quando Deus realiza o preenchimento, podemos ter a certeza de que Ele tem em mente nosso melhor interesse. Quer que nossa alegria e paz sejam completas; fará o que for possível para conceder-nos a plenitude de vida que Ele deseja para cada um dos Seus filhos.

É você um vaso escolhido de Deus? Você O convida diariamente para preenchê-la com os atributos de que você precisará para permanecer junto dEle e ser uma bênção aos outros? Podemos, hoje, pedir que Deus nos preencha com todos esses atributos que refletirão Seu caráter em nós.

Marian M. Hart

23 de janeiro Quarta

Sem dor


Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Apocalipse 21:4

Meus olhos iam de um ponto a outro, abertos e focalizados. Gradualmente, eu voltava à consciência. A sala de recuperação me envolvia. Os odores de sangue, anestesia e antisséptico estavam ao meu redor. Meu primeiro pensamento foi: A dor acabou! Sim, eu sentia a recente incisão, os músculos protestando por terem sido espetados, cutucados e esticados, e os ossos reclamando por terem sido serrados, perfurados e martelados. Com esse desconforto eu conseguia lidar. Não havia mais dor!

Descontando o fato de encarar minha própria mortalidade, que parecia ultimamente vir correndo em minha direção com a velocidade da luz, o dilema da cirurgia tinha sido o mais difícil. Muitos médicos haviam opinado que, a menos que me submetesse a uma operação no quadril, mais cedo ou mais tarde eu estaria numa cadeira de rodas. Por outro lado, se a delicada e complicada cirurgia falhasse, eu iria para a cadeira de rodas. Não havia muitas opções.

Ao longo de quase cinco anos com uma dor cada vez mais aguda e implacável no quadril, que já era congenitamente mal-formado, comecei a me identificar com Jeremias, quando ele perguntou: “Por que é permanente a minha dor?” (Jeremias 15:18), e com Isaías, que declarou: “Dores se apoderaram de mim” (Isaías 21:3, ARA). Por fim, precisei dizer: Basta! Era hora de cuidar do problema. Coloquei-me nas mãos de Deus, como também nas de uma dupla de escolhidos cirurgiões ortopedistas e sua equipe de dedicados enfermeiros e fisioterapeutas. E agora, aqui estava eu. Sem dor!

Com frequência, as Escrituras adquirem vida somente após experimentarmos pessoalmente o que as passagens abordam. Como enfermeira a vida toda, eu queria acreditar que, ao longo dos anos, demonstrara empatia para com os pacientes sob meus cuidados. Mas, verdade seja dita, eu possuía um conceito limitado da “implacabilidade” da dor crônica e seu abrangente impacto sobre a vida de alguém – até conviver pessoalmente com ela.

Durante as semanas da recuperação, enquanto eu aprendia a andar de novo, a promessa de hoje no livro de Apocalipse revestiu-se de um significado mais pleno. Senti, em nível muito mais profundo, como milhões de habitantes da Terra, ao longo dos séculos, apegaram-se a essas palavras de esperança e anelaram seu cumprimento.

Você também não deseja que Jesus volte logo, para que não haja mais dor?

Arlene Taylor

24 de janeiro Quinta

O Senhor é meu Pastor


O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Salmo 23:1, NLT

Ao despertar, lembrei-me de que havia acabado a jornada de dez meses de minha amiga com leucemia. Não posso dizer que o combate estava encerrado, porque ela não lutou.

Foi esta a lição que ela me ensinou: Quando alguma coisa é mais forte que você, tal como a morte, não lute contra ela, porque, quando ela vencer, você se sentirá como se houvesse perdido. Mas se a aceita, você sai ganhando.

Comecei a repetir o Salmo 23 e a ver o paralelo com a experiência de Judy. Verdadeiramente, o Senhor era seu Pastor. Diariamente, ela reassumia o compromisso de seguir seu sábio Pastor pela senda estendida diante dela. Escolheu repousar em pastos verdejantes e junto a águas tranquilas, e desse modo Ele pôde refrigerar-lhe a alma. Ela decidira andar pelas veredas da justiça por amor do nome dEle, em vez de perambular pelas trilhas da autopiedade.

Enquanto andou pelo vale da sombra da morte, não temeu esse mal. Judy mergulhara nas Escrituras e agora se apoiava no cajado que conforta, e usava a vara do humor para animar-nos. Participou da mesa de promessas, preparada diante dela, na presença da grande inimiga, a morte.

Os anciãos a ungiram com óleo. Por fim, ela segurou o transbordante e amargo cálice e dele bebeu, porque em plena confiança entendia que, de alguma forma, devido ao amor do Pastor, isso também fazia parte da bondade e misericórdia que a haviam seguido todos os dias.

Você poderia dizer que ela faleceu sozinha no quarto do hospital, mas acho que ela diria que morrera nos amorosos braços do seu Pastor, sabendo que, num piscar de olhos, por ocasião da ressurreição, ela se levantaria para habitar na casa do seu Senhor para todo o sempre.

No salão funerário, quando fui vê-la, cochichei: “Muito obrigada, Judy, por mostrar como um cristão morre verdadeiramente no Senhor, com esperança.” Para a cerimônia fúnebre, o Salmo 23 foi impresso no programa com a explicação: “O Salmo 23 foi o primeiro contato de Judy com a Bíblia. Ela o aprendeu aos quatro anos de idade, com sua avó.”

Sim, a semente da Palavra fora plantada, e por 50 anos as raízes haviam crescido. Quando os devastadores ventos do sofrimento e da morte lhe fustigaram a alma, a planta mostrou-se forte o suficiente para resistir.

Lana Fletcher

25 de janeiro Sexta

Dando e recebendo


Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o Seu poder que atua em nós, a Ele seja a glória. Efésios 3:20, 21

Arua na frente da nossa igreja tem espaço para menos de uma dúzia de carros. Por volta das 10 horas, no sábado pela manhã, todas as vagas de estacionamento nas ruas próximas já estão ocupadas. Depois disso, a menos que você deseje uma multa de 100 dólares, usar a área de estacionamento a várias ruas de distância é sua única opção.

Já passava das 10 horas quando saí de casa. Haviam pedido que eu participasse do programa e eu estava correndo contra o tempo, de modo que decidi ir direto para o estacionamento. Porém, apesar de ter tomado essa decisão, “ouvi” uma voz a me dizer: “Tenho uma vaga para você na frente da igreja.”

Durante os minutos seguintes, perguntei-me se Deus realmente me daria um espaço em que estacionar. Minha oração todas as manhãs, durante aquela semana, havia sido: “Ó Senhor, abençoa-me, de verdade!” E Ele me abençoara – cada dia, espetacular e inesperadamente. Contudo, quanto mais perto chegava da igreja, menos confiante me sentia quanto ao fato de essa bênção específica fazer parte do pacote. Ao virar a última esquina, bradei: “Eu creio; ajuda-me na minha falta de fé.”

Enquanto eu passava pela frente da igreja, uma fila de carros se estendia de um lado ao outro do prédio. Mas justamente ali, antes do início da área em que era proibido estacionar, havia um espaço vazio. Não pude acreditar! Na verdade, passei por ele e segui em frente, dizendo a mim mesma que estava guardado para o pastor. Meu espaço estaria na rua seguinte.

Na rua seguinte, tentei estacionar numa vaga entre dois veículos, mas vi que bloquearia parcialmente um acesso. Inspecionei duas ruas mais. Os espaços ficavam tão longe da igreja que decidi ir para o estacionamento. Ao passar a segunda vez pela igreja, meus olhos foram atraídos para aquele espaço vazio bem ali na frente. De súbito, veio o estalo – aquela era a minha vaga para estacionar! Aquele era o espaço que Deus me prometera.

Dei a volta e ocupei a vaga. Foi um encaixe perfeito. Infelizmente, a essa altura, perdi minha parte no programa e desapontei várias pessoas, simplesmente por causa de minha recusa em aceitar o que Deus me oferecia. Concentramo-nos tantas vezes em racionalizar os milagres da vida, que perdemos as dádivas de Deus – não porque Ele não as conceda, mas porque não as recebemos.

Avery Davis

26 de janeiro Sábado

Esperando com paciência


Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o Senhor. Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro. Tirou-me de uma cova perigosa.
[...] Ele me pôs seguro em cima de uma rocha. [...] Ele me ensinou a cantar uma nova canção. Salmo 40:1-3, NTLH

Enquanto lia o verso de hoje, recebi coragem renovada. Veja, eu estava com problemas no meu veículo e também tinha despesas com a calefação central. Ambas as situações eram inevitáveis.

Eu vinha orando por um trabalho extra que me ajudasse a solucionar o problema. Sendo que a dívida não era culpa minha, achei que o auxílio viria rapidamente. Quando a ajuda não chegou como eu havia esperado, comecei a me atormentar com a questão “e se...”.
E se eu não conseguisse um trabalho extra no magistério? E se acontecesse algo para atrasar os pagamentos da minha pensão? E se meu marido não conseguisse pagar as contas do mês? As preocupações se sucediam. Isso começou a me manter acordada à noite.

Foi a essa altura que li um comentário num dos meus livros devocionais: “Quando você está em dificuldade, aguarde com paciência e oração.” Em vez de me atormentar e ficar acordada na cama, recusei-me a permitir que meus pensamentos se demorassem no assunto. Em vez disso, escolhi usar o tempo dando graças pela maneira como o Senhor me havia conduzido no passado. Ultimamente, tenho dormido melhor.

Então, esta manhã, enquanto estudava a Palavra de Deus, encontrei o verso de hoje. Tenho ainda mais provas de que Deus ouvirá e me tirará de qualquer desespero persistente. Ele me colocará sobre uma rocha uma vez mais.

Seria tão bom se eu pudesse manter sempre essa promessa diante de mim. Mas, com demasiada frequência, permito que os cuidados terrestres tirem minha paz mental e então sou apanhada mais uma vez pelo desespero. Preciso lembrar-me de que esse é o objetivo de Satanás. Ele quer que nos concentremos tanto em nossos problemas, que tiremos os olhos de Deus e de Seu alvo máximo para nós – o Céu e a Nova Terra.

O problema financeiro não desapareceu. Mas meu Deus é dono de todas as coisas (Salmo 50:10). Minha boa saúde e as outras incontáveis bênçãos que me manda devem ser lembretes de que cuidará dessa situação no Seu devido tempo. “Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma” (3 João 2) é a promessa à qual me apegarei enquanto espero com paciência e oração por Sua resposta.

Patrícia Cove

27 de janeiro Domingo


Saída para um caso sem saída


O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as Suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus. Filipenses 4:19

Na década de 1980, Audrey, filha de minha prima, estava concluindo o curso pré-Medicina na Universidade de Boston, onde ela fielmente frequentava o culto e a confraternização semanal interdenominacional, promovidos por uma das preceptoras. Abençoada com um belo espírito, ela ajudava espontaneamente nos preparativos e depois na limpeza após os eventos.

Numa dessas noites, a preceptora e outros membros do corpo docente a envolveram naquilo que ela considerou uma conversa agradável sobre sua família, terra natal e planos para o futuro. Entre outras coisas, ela lhes contou que seu bisavô havia sido pregador metodista na Guiana, América do Sul, no início dos anos 1900. Desejaram-lhe sucesso e se despediram naquela noite.

Algumas semanas mais tarde, ela fez uma ligação um tanto velada, mas frenética, a muitos estados de distância, para sua mãe, que estava justamente saindo de casa para o trabalho.

– Mamãe, preciso de 2.500 dólares até amanhã, para poder inscrever-me para o exame final.

– Dois mil e quinhentos o quê? Filha, não tenho nem 2.500 centavos! Mas você me deu uma grande ideia sobre como passar minha hora de almoço.

Na hora do almoço, Gwen, mãe de Audrey, entrou furtivamente na capela do seu local de trabalho e orou: “Senhor, esta filha não é minha. Eu a entreguei a Ti um bom tempo atrás. Se há algo que desejas que eu faça para Te ajudar, por favor, deixa-me saber. Caso contrário, o problema é todo Teu.”

Antes do fim do expediente, o nome de Gwen foi chamado pelo alto-falante, anunciando um telefonema. Desta vez, havia vibração enquanto Audrey anunciava: – Mãe, recebi uma bolsa de estudos da Jessie Durrell! E adivinha de quanto, mamãe? Exatamente 2.500 dólares. Não é fantástico?

– E quem é Jessie Durrell? – quis saber a mãe.

A instituição de bolsas de estudo Jessie Durrell fora fundada para promover a educação de descendentes de pregadores metodistas da região de New Hampshire. As preceptoras haviam secretamente apresentado uma solicitação em nome de Audrey, sem ter certeza de que se aplicaria ao caso dela.

– Bem, louvado seja o Senhor, e graças a Jessie Durrell! – exclamou Gwen.

As obras do vovô Mac certamente o acompanharam (ver Apocalipse 14:13), e hoje Audrey é diretora médica de um hospital na Pensilvânia.

Vashti Hinds-Vanier

28 de janeiro Segunda

Estás com pressa, Deus?


Respondeu o Senhor: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” Lucas 10:41, 42

Ela entrou no escritório com um rodopio. Em segundos, ligou o computador e tirou o casaco, enquanto ouvia os recados da secretária eletrônica. Atendeu o telefone com um sorriso na voz, enquanto continuava a tirar o pó do computador e do arquivo. Administrava sua família e a vida pessoal da mesma maneira. Levava os meninos ao treino de futebol, fazia compras no mercado e ainda participava de um chá de bebê na hora entre a saída do trabalho e o jantar. Eu a invejava. Quem dera ser tão eficiente! Eu ficava impressionada e me sentia alguém com sorte por ela ter escolhido trabalhar para nossa empresa.

Então notei que as primeiras palavras de sua boca, toda manhã, eram: “Ah, estou tão atrasada!” Ao longo do dia, ela dizia consigo mesma: “Ah, estou tão atrasada! Comecei a sentir mais pena do que inveja. E me perguntava: Será que Deus alguma vez teve pressa? Como teria sido Jesus como carpinteiro? Existe uma pista no livro O Desejado de Todas as Nações. Quando os clientes entravam em Sua oficina e tentavam apressá-Lo, Ele começava a cantar. Em pouco tempo, eles estavam cantando também.

Como a maioria dos americanos, também me aflijo com a “doença da pressa”. Eu gostava quando Karen fazia três coisas ao mesmo tempo no escritório. Eu também fazia. Mas li que devemos carregar apenas os fardos que o Senhor coloca sobre nós. Não devemos assumir fardos que o Senhor não colocou sobre nós. Parte da minha doença da pressa seria porque tenho levado sobre mim fardos que Ele nunca pretendeu que eu carregasse?

Um dia, meu coração começou a falhar, meu peito a doer, e descobri que era desaconselhável empurrar para dentro de um dia tudo o que eu achava que devia. Após uma rápida pesquisa, descobri que um dos tratamentos para sintomas cardíacos é a meditação. O livro dizia que se deve procurar um lugar quieto para relaxar e meditar, respirando calmamente. Recomendavam uma hora inteira dessa atividade – ou inatividade, conforme o caso! Então me veio a ideia: eu podia usar essa hora todos os dias para meditar sobre Deus!

E o que dizer sobre as obras de Deus? Nunca consegui apressar a maré ou acelerar o nascimento de uma andorinha que sai da casca do ovo no celeiro. O que você acha? Deus tem pressa?

Elizabeth Boyd

29 de janeiro Terça

Comunhão, confraternização e doação


Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo. 1 João 1:3

Frequentemente sou convidada para almoçar com amigos ou colegas, ou tenho a oportunidade de doar meu tempo e bens, ou doar cestas de alimento. Sinto-me bem após essa confraternização, e feliz por poder suprir as necessidades de outros. Reunir-nos em grupos e sociabilizar-nos é uma forma agradável de comunhão. De alguma forma, a vida parece insípida e monótona se a pessoa está sozinha o tempo todo.

Algum tempo atrás, tive o privilégio de participar de uma equipe que planejou um retiro em um dos hotéis simples e isolados da nossa ilha. O planejamento exigiu todas as nossas forças e por isso ficamos felizes quando os arranjos (com exceção de uns poucos detalhes) se concretizaram. O cenário da costa norte era calmo e convidativo, chamando-nos para repousar. Passamos momentos tranquilos entre as muitas atividades educativas em grupo e aproveitamos o tempo para nadar e mergulhar entre as ondas que se quebravam na praia. Às vezes, simplesmente nos sentávamos sob a água que jorrava da fonte rochosa para dentro da piscina, abaixo. Era um prazer adicional simplesmente relaxar e saborear as refeições de cujo preparo fomos poupados.

O companheirismo vem em muitas formas, e passar tempo juntos nunca parece completo sem refeições tomadas em boa companhia. Uma mesa posta com opções de alimentos de diferentes cores e estilos é uma cena bem-vinda e oferece grande promessa às papilas gustativas. Os momentos que compartilhamos foram passageiros, e dentro de pouco tempo estávamos de volta ao nosso programa regular. Podíamos ouvir alguns perguntando: “Quando vamos fazer isso de novo? Que momentos gostosos!”

Faz diferença quando tiramos tempo para comunhão, confraternização e doação de nós mesmos aos outros. Formamos relacionamentos e laços durante o tempo que passamos juntos, alegrando-nos e desfrutando companheirismo. Comunhão, confraternização e doação nos ajudam a determinar a maneira social e gratificante como desejamos viver. Convidar o Senhor para participar conosco desses momentos especiais é uma bênção maior ainda.

“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hebreus 10:25). Nesses momentos de companheirismo, lembremo-nos de convidar Jesus para ser nosso hóspede especial.

Elizabeth Ida Cain

30 de janeiro Quarta


Graças a Deus pelas cores


Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e mais branco do que a neve serei. Salmo 51:7

“Agasalhem-se! Tempestade de neve, ventos fortes e visibilidade próxima a zero.” Enquanto o meteorologista anunciava a previsão, olhei pela janela. O chão já estava coberto com 20 a 30 centímetros, como resultado de dois dias de constante queda de neve. Apesar dessa previsão séria do tempo, me aventurei a sair sobre estradas cobertas de gelo para assistir a um seminário.

Na parte da tarde, busquei David, meu filho, no ensaio da sua banda. A caminho de casa, conversamos sobre o dia, o clima e a condição das estradas com gelo. Falei dos acidentes que tinha visto a caminho do seminário, e ele me contou sobre seu dia na escola, bem como seus planos de começar a tocar trombone numa banda.

Quando eu estava chegando à entrada para a garagem, David bradou: “Mãe, olha aquilo ali!” Ele apontou para o jardim. “Gosto de ver a neve, assim como está ali no chão.” Olhando para a alva cobertura de neve, concordei. “Quando ninguém caminhou ainda sobre a neve, ela é tão branca e linda que me dá a sensação de pureza. E me lembra daquilo que Deus pode fazer por nós quando pecamos.”

Meu coração materno foi tocado quando o ouvi dando essa explicação.

Após uma breve pausa, David acrescentou: “Pegadas e marcas de pneu sujam a neve, mas uma boa nevasca vai cobrir a sujeira, deixando-a branquinha e limpa outra vez. Deus faz a mesma coisa com a gente, quando lava nossos pecados. Ficamos mais brancos que a neve e somos renovados por Ele quando Lhe pedimos.”

Pensei num sermão que li há muito tempo: “Os pecados, não importa a intensidade da cor, se tornarão brancos como a neve. Seremos vestidos com vestes brancas, tendo nossos pecados escarlate sido mudados e nossas vestes imundas e manchadas deixadas como a lã, brancas como a neve. Quando pedimos que nossos pecados sejam removidos, pedimos para ser purificados. Que significa nos tornarmos brancos como a neve? Essa é a veste que será colocada sobre nós – mais branca do que a pode tornar qualquer lavandeiro. Essa é a bendita promessa” (Alonzo T. Jones, “Five Sermons on Righteousness” [Cinco Sermões Sobre a Justificação]).

Certamente essa é a promessa de Deus para nós, porque Ele nos ama.

Margo Peterson

31 de janeiro Quinta

O caixão cor-de-rosa


O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as Suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus. Filipenses 4:19

Três anos antes do falecimento de minha mãe, ela pediu que eu a levasse a uma casa funerária para fazer um plano de funeral pré-pago e escolher o caixão. Nós ríamos enquanto andávamos pela sala dos caixões, e ela disse que parecia um tanto esquisito escolher a caixa dentro da qual seria sepultada, mas sabia exatamente o que queria. Quase tudo era mais caro do que ela esperava. Então, ali estava ele.
Era cor-de-rosa, forrado com cetim cor-de-rosa, e era o menos caro de todos. Ela se virou para mim e disse: “É este! Faço questão de ser sepultada num caixão exatamente como este. Quero que seja cor-de-­rosa, forrado com cetim cor-de-rosa.”

Na época em que mamãe faleceu, nós nos havíamos mudado para outra cidade, e quando fomos à funerária fazer os planos para a cerimônia, disseram-nos que não tinham o caixão que ela queria, nem nada parecido. Que fazer? Eu sabia que mamãe nunca tomaria conhecimento do fato, mas assim mesmo era muito importante para mim, porque havia sido muito importante para ela.

A diretora era uma senhora muito bondosa e atenciosa, e disse que faria alguns telefonemas para ver o que podia ser feito. Primeiro, ligou para a funerária onde mamãe havia escolhido o caixão. Não tinham mais aquele no estoque, mas mencionaram outro local para onde ela poderia telefonar. Depois de mais dois telefonemas, ela conseguiu localizar um. Mamãe havia falecido na quarta-feira, e a cerimônia devia ser na sexta-feira à tarde, de modo que a questão do tempo era essencial. O lugar onde estava o caixão ficava a muitos quilômetros de distância, mas prometeram que o entregariam na sexta-feira de manhã. Também fiquei sabendo que era o último caixão disponível daquele tipo.

Quando entrei na capela na sexta-feira à tarde e vi a aparência serena de mamãe no seu caixão cor-de-rosa muito especial, chorei. Não foram só lágrimas de tristeza pela perda de minha maravilhosa mãe, mas lágrimas de alegria. Deus Se importou o suficiente para atuar através de uma diretora de casa funerária para encontrar exatamente o caixão que mamãe havia desejado, e que por milagre fora entregue em tempo hábil para o sepultamento.

Oro para que não demore até Jesus retornar e despertar mamãe (que agora está tirando uma soneca no seu caixão cor-de-rosa), e levar-nos todos para o Céu. Lá não haverá necessidade de caixões!

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Pois será bem vindos.
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Tenha sempre bons momentos ao lado de Jesus.